segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

APOLO FEBO, por arturjotaef

 
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Figura 1: Apolo Febo.
Embora o deus Apolo fosse possivelmente conhecido dos romanos antigos a partir do etrusco Aplu[1] a verdade é que a hegemonia do culto aristocrático que os gregos votavam a este deus olímpico era quase desconhecido dos republicanos romanos. Era chamado pelos gregos de Apolon ou Apelon, pelos romanos de Apolo e pelos etruscos de Apulu ou Aplu.
De facto dos doze Consentes Dii apenas Apolo manteve o nome grego. Porém se Apolo fosse inteiramente desconhecido dos romanos teriam tido deus equivalente relacionado com a preparação dos efebos aristocratas para aos entregar nas melhores condições de valentia de destreza ao deus Marte. Assim, se mantiveram o nome Apolo herdado seguramente dos etruscos é porque o conheciam bem, possivelmente melhor do que os gregos porque Apolo era um deus anatólico que os gregos trouxeram depois da queda de Tróia.
Como dios genuinamente griego, Apolo no tenía equivalente directo en la mitología romana, aunque los poetas posteriores aludieron frecuentemente a él como Febo. Había una tradición en la que el oráculo délfico era consultado tan temprano como en el periodo de los reyes romanos durante el reinado de Tarquinio el Soberbio. Con motivo de una peste en el 430 a. C., se estableció en Roma el primer templo en los campos Flaminios, reemplazando un antiguo lugar de culto conocido allí como el Apollinare. Durante la Segunda Guerra Púnica en 212 a. C. los Ludi Apollinares (‘Juegos Apolíneos’) fueron instituidos en su honor, siguiendo las instrucciones de una profecía atribuida a un tal Marcio. En la época de Augusto, que se consideraba a sí mismo bajo la especial protección de Apolo, su culto se desarrolló y se convirtió en uno de los principales dioses de Roma. Tras la batalla de Actium, que se libró cerca de un santuario de Apolo, Augusto amplió su antiguo templo, dedicó una porción del botín a él e instituyó juegos quinquenales en su honor. También erigió un nuevo templo a él dedicado en el monte Palatino. Los sacrificios y oraciones en el Palatino dedicados a Apolo y Diana constituían la culminación de los juegos seculares, celebrados en el 17 a. C. para conmemorar el inicio de una nueva era.~
Como sabemos o culto de Apolo esteve sempre relacionado com o de sua irmã Artemisa e o mesmo deve ter acontecido na mitologia latina. De facto Diana teve um companheiro chamado Virbio.
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Figura 2: Zeus / Júpiter, Latona, Apolo e Diana /Artemisa.
Hipólito filho de Teseu e de Hipólita rainha das amazonas, que herdou da mãe o gosto pela caça e pelos exercicios violentos. Cultuava Ártemis e menosprezava Afrodite. Ela, enciumada, vingou-se fazendo Fedra, segunda esposa de Teseu, apaixonar-se por seu enteado, jovem e casto. Ao ser informado por uma serva do amor que lhe dedica a madrasta, Hipólito repele-a com veemência. Rejeitada, Fedra suicidou-se deixando uma mensagem a Teseu que acusa falsamente Hipólito de violentá-la. Teseu expulsa o rapaz e invoca a punição de Poseidon que provoca um acidente com a carruagem de Hipólito. O jovem conduzia seu carro junto ao mar quando, assustado por um monstro marinho, seus cavalos precipitaram-se pelas rochas causando-lhe a morte. Enquanto Hipólito morre, ouve-se a voz de Ártemis, que revela a verdade a Teseu.
Lo que sigue no está en la segunda obra (la que ganó el primer premio) que Eurípides escribió sobre Hipólito, pero si forma parte de la leyenda: Artemisa, entonces, rogó a Asclepio resucitar al joven, que fue transportado por la propia diosa a su santuario de Aricia (Italia) y fue identificado por Virbio, compañero de la diosa.
Virbio, en la mitología romana, era un genio cuyo santuario estaba en el sagrado bosque de Nemi (Aricia), su culto estaba unido al de Diana (Artemisa). Los caballos no tenían acceso a su bosque, lo que dio origen a la creencia de que Virbio era el hijo de Teseo, Hipólito, muerto por sus caballos, resucitado por Asclepio y transportado por Artemis a Italia. El nombre de Virbio significa "hombre dos veces", vir- (hombre) y -bis (dos), alusión a la resurrección del héroe.
Seja como for é quase seguro que Hipólito só passou a ser Virbio posteriormente e por mero acaso porque o mais certo e que este último fosse uma arcaica variante de Apolo, até porque a etimologia proposta a partir da literalidade do nome não é convincente já que não houve motivos para considerar Hipólito como um duplo homem já que morreu casto e ressuscitou para assim permanecer na companhia da casta Diana / Artemisa.
             > Wir-wipho < Ker-Phibo.
Virbio < Wir-wiho < Kyr-Kiko
=> Iskur, pai de Esculápio e por isso uma forma arcaica e infernal de Apolo.
Assim sendo, Virbio seria o mesmo que Vir(il)Febo, o deus dos efebos romanos. A apropriação tardia da aristocracia imperial do panteão Olímpio criou a moda de Vir-Febo passar a Febo como variante em língua castiça latina de Apolo que não era já comum na Grécia.
Lat. Pho-ebus < Grec. Pheabus < Phoibos (Φοίβος).
Lat. Pho-ebe < Grec. Φοίβη Phoibe.
Este epíteto Febo de Apolo manifesta, na sua ortografia conservadora, a sua relação com a luz em Phô- de «fogo», Phanes das teofanias órficas, o deus de todas as epifanias divinas, da diurna luz solar que se opôs às trevas eternas da noite primordial e à Noite da lua de Artemisa / Febe.
Febe ou Foibe (grego Φοίβη, transliteração "Phoibê", tradução "brilhante, profética") era conhecida como "a mais bela entre as Titânides". Seu nome está ligado aos vocábulos gregos phoibos ("brilhante" ou "radiante""), phoibaô ("purificar") e phoibazô ("profetizar"). Talvez a primeira deusa da Lua que os gregos conheceram, Febe é confundida com sua sobrinha Selene (filha de Hipérion e Téia), e também com suas netas Ártemis e Hécate. Febe é a deusa da lua, relacionada com as noites de lua cheia. Seu nome quer dizer "brilhante", nome que foi emprestado ao seu neto Apolo, chamado de Febo. Febe era uma antiga deusa da profecia e a terceira a presidir o oráculo de Delfos, após Gaia (sua mãe) e Têmis (sua irmã). Mais tarde deu o oráculo a seu neto Apolo como presente de aniversário. Por tudo isso Febe, apesar de brilhante, era considerada uma deusa de mistérios e segredos. Era representada como uma bela mulher com os seios nus, voando pelo céu e levando numa das mãos um cântaro de prata.
Quanto ao radical *-ibos, de que vem a raiz grega da vida, bios, pode vir de Kius, o filho da deusa terra e deus da luz eterna...
Kius > ikos > iphos > Ewos
                    > Ehos > Eos.
...pelo que é obvio que estamos diante duma etimologia relativa a deuses do fogo ou ser uma mera forma comum de arcaica origem desconhecida com o significado de “aquele que é transporta, traz, ou simplesmente que é filho da luz”. Apolo sempre foi considerado um deus solar sem que no entanto nunca tenha sido explicitamente confundido com Hélios, o verdadeiro deus sol dos gregos, que por isso nunca foi um epíteto de Apolo.
En la época helenística, especialmente durante el siglo III a. C., pasó como Apollo Helios a ser identificado por los griegos con Helios, dios del sol, y de forma parecida su hermana se equiparó con Selene, diosa de la luna.[1] Sin embargo, en los textos latinos Joseph Fontenrose se declaró incapaz de hallar mezcla alguna de Apolo con Sol entre los poetas augustos del siglo I, ni siquiera en las conjuraciones de Eneas y Latino en la Eneida.[2] Apolo y Helios/Sol permanecieron como seres separados en textos literarios y mitológicos hasta el siglo III.
No entanto, a tendência para considerar Apolo como um deus solar, previsto na relação Febo / Febe (óbvia e intuitiva metáfora do culto do sol e da lua não) pode ser mais do que uma moda sincrética e holística do helenismo imperialista por estar contida na génese do culto deste deus dos Kouros e dos mancebos (kouroi).
Come se verá em capitulo próprio, *Kime é o núcleo central do conceito mítico relacionado com os mistérios culinários da Virgem Mãe de que derivaram os cultos mágicos da alquimia e da medicina presidida pelas deusas lunares do fogo primordial e da Saúde de que Artemisa, irmã de Apolo, foi o protótipo clássico! Neste mesmo comprimento de onda semântico dum deus dos “ritos de passajem masculinos andaria o termo «efebo», o mesmo que «mancebo» à espera de ser recrutado como koureta dos sagrados exércitos de Ka(u)r.
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Figura 3: Apolo Febo, o jovem efebo.
Muito seguramente este nome deriva dum arcaico nome dum filho do deus do fogo, o “deus menino” *Ka-Ki-Kus.
Kaphurus < Kaki Kus, o filho ou neto de Caco, deus primevo do fogo?
=> Ophi-ewus < Coeus, pai de Leto < Côa-ush <= Caco.
                                     > *Phoeus > Phoebus
> E-Phoebus, lit. “o templo da luz > efebo.
Phoebe, mãe de Leto => Hebe.
O latino mancipiu (< man kibio < me An kiwius = formalmente com o sentido de “homem jovem” mas, em boa verdade com o arcaico sentido de força celeste de Zeus) ainda manifesta a lembrança desta origem.

Ver: LETO (***) & PÁRIS (***)

De facto, de Apolo Fefo nasceu o nome dos «efebos».
«Efebo» < Lat. ephebu < Gr. éphebos, (adolescente)
ó «mancebo» < Lat. Mancipiu
De facto, para a etimologia de «mancebo», do Lat. mancipiu, além do sentido corrente de s. m. «moço» cabem em português ainda os seguintes significados: “(prov.): • cana ou pau suspenso da chaminé para pendurar a candeia; • pau que liga a extremidade anterior da cheda ao cabeçalho para o manter horizontal; • s. m. fasquia para amparo das tábuas que hão-de pregar-se em forro ou lugar alto.”
No entanto, a etimologia de mancebo não tem nada a ver com a fonética dos efebos mas com a escravidão paterna a que o adolescente estava condenado antes da emancipação.
La mancipation désigne en droit. romain un mode solennel d'aliénation et d'acquisition de la propriété.
< mancipatio < de mancipare («acheter»), < manceps («acheteur») = manus («main») + capere («prendre» → voir capable).
Em boa verdade, qualquer um destes significados nos reporta para conotações fálicas, típicas do humor brejeiro português, relacionadas com o «pau» (palu < phallum) o que não será por mero acaso num termo que actualmente quase só se usa no sentido de “jovem em idade de cumprir serviço militar.” Este mesmo conceito de recruta correspondia ao termo de «efebo» e koureta, ou seja, de jovem no máximo das suas capacidades de vigor físico e expressão sexual.
A relação dos efebos, mancebos e adolescentes em idade militar, era explícita na Grécia na forma da instituição da efebia que mais não era do que uma forma de serviço militar obrigatório que além do mais tinha por função cívica a aquisição da cidadania plena.
Dito de outro modo, todo este parágrafo pretende demonstrar que os “mancebos e os efebos” teriam que ter também relações semânticas de tipo fálico, antes de eventualmente as terem etimologicamente.
Un éphèbe (en grec ancien ἔφηϐος éphêbos, dérivé de ἥϐη hếbê, la jeunesse, cf. la déesse Hébé. était, chez les Grecs anciens, un jeune homme, en pratique un garçon ayant quitté l'autorité des femmes.
No caso a etimologia proposta é parece andar afastada do nome de Apolo Febo.
«Efebo» < Lat. Ephebus < (ἔφηϐος) éphêbos < ἥϐη < Hebe deusa da juventude!
Aparentemente até parece ter sido assim a modos de uma etimologia folclórica em que o «ep-hebo» seria então espécie de um ex protegido das saias maternas de Hebe / Eva / Hebat ou Juventa, esposa de Teshube / Júpiter e, por isso mesmo, deusa mãe da juventude. No entanto, Hebe tem também conotações com Febe que se não foi Diana / Artemisa poderia ter sido, tão brilhante quanto o luar de Janeiro!
(Apolo) Febo < Lat. Phoebus < Φοίβος, Phoibos, luminoso radiante
< Pho- > Phanes > «Fotão», Faetonte.
Existe um termo grego que parece derivar por esta via da ideia espontânea de medo aterrador que muitos admitem sentir só de imaginarem uma epifania divina, ἔκφοβ-ος, que em grego seria literalmente o que fica aterrorizado “a partir” da visão divina de Apolo Febo, o deus luminoso dos efebos, em rituais de passagem como a criança que chora angustiada quando abre os olhos para a luz da vida e que poderia derivar por amortecimento semântico o conceito de timorato, tímido, inocente que o adolescente ainda é, pelo menos perante a ideia da luta pela vida!
ἔκφοβ-ος < Ek + | Pho-ebos > Febo Aplo|.
Se o temor natural dos neófitos antes do treino militar poderia justificar uma etimologia por esta via é algo que não pode ser descartado facilmente. De qualquer modo, ainda que mais complexa é muita mais emotiva e natural do que a que decorre do simples postulado do nome duma deusa da juventude que o é sem se ter demonstrado por qual motivo. Por outro lado parecem existir ratos étmicos fósseis que justificariam esta proposta.
ἐξέφηβος, , aquele que está para além da idade de um ἔφηβος, um jovem de dezassete anos, Censor in.Nat.14.8. εὔφηβος, escrito para ἔφηβος, IG3.1104 (AD ii).[1]
A possibilidade de confusão entre um estado de ex-efebo (ἐξέφηβος) e o de uma genuína eufebia (εὔφηβος) parece levantar a possibilidade de a raiz de todos estes termos ser mesmo Febo Apolo.
O termo «moço», por sua vez, supostamente derivaria do Lat. musteu que significa: s. m. e adj. jovem; • mancebo; • criado de servir. Curiosamente, musqueno era um servo em sumério, que partilha com o latino musteu o radical mus-. Porém, esta raiz significa também «rato» em latim facto linguístico que nos reporta para a estranha coincidência de um dos cognomes de Apolo Semindeus ter tido o significado em grego de “mata-ratos”. Quer assim dizer que senão de forma profunda e explícita pelo menos de forma superficial tanto os étimos quanto as semânticas de muitas palavras encontram-se por vezes enredadas como as cerejas em imprevistas associações de ideias...e de “falso cognatos”.
Mas terá sido mesmo assim? A teimosia que leva os gramáticos das línguas latinas a tudo derivarem do latim começa a parecer-se com uma perniciosa teimosia de besta com mais memória que sabedoria.
Por outro lado, há muito tempo foi expressa uma suspeita, em muitas direções diferentes, de que o nome ‘Moisés’ deriva-se do vocabulário egípcio. Em vez de enumerar todas as autoridades que argumentaram nesse sentido, citarei a pertinente passagem de um livro comparativamente recente, The Dawn of Conscience (1934), da autoria de J.H. Breasted, autor cuja History of Egypt (1906) é considerada obra padrão: ‘É importante notar que seu nome, Moisés, era egípcio. Ele é simplesmente a palavra egípcia “mose”, que significa “criança”, e constitui uma abreviação da forma mais completa de nomes tais como “Amon-mose’, significando “Amon-uma-criança”, ou “Ptah-mose’, significando “Ptah-uma-criança”, sendo essas próprias formas, semelhantemente, abreviações da forma completa “Amon-(deu)-uma-criança” ou “Ptah-(deu)-uma-criança’. -- Moisés e o monoteísmo, Dr. Sigmund Freud.
Na verdade, o termo do antigo egípcio “mose” significa “criança”, que o «moço» ainda é, está muito mais próximo foneticamente do «moço» que o latino musteu.


[1] ἐξέφηβος, , one who is beyond the age of an ἔφηβος, a youth of seventeen, Censor in.Nat.14.8. εὔφηβος, written for ἔφηβος, IG3.1104 (ii A.D.).

Ver: APOLO SEMINDEUS (***)

Un éphèbe (en grec ancien ἔφηϐος éphêbos, dérivé de ἥϐη hếbê, la jeunesse, cf. la déesse Hébé. était, chez les Grecs anciens, un jeune homme, en pratique un garçon ayant quitté l'autorité des femmes.
Mas o culto dos efebos era o equivalente lusitano das “festas dos rapazes” ou seja mera variante dos arcaicos ritos de passagem que tinham por paradigma ritual mais comum os cultos de morte e ressurreição pascais.
Aunque comúnmente significa adolescente, en la Antigua Grecia el uso estaba reservado para los miembros, que eran varones adolescentes de 12 a 16 años, de la ephebeia , una institución que se dedicaba a formar a los futuros ciudadanos, entrenando a los efebos en las artes de la guerra, a veces incluso en el campo de batalla. (…) El primer año estaba dedicado al adiestramiento en el uso de las armas bajo la instrucción del pedotribes (παιδοτρίϐης). Los efebos son entrenados en las artes del combate como hoplitas y también aprenden a usar armas de asedio como la catapulta. Al finalizar la etapa, los efebos desfilaban ante la asamblea donde recibían en una solemne ceremonia el escudo y la lanza de los hoplitas para completar su uniforme compuesto además por la clámide y prestaban juramento de fidelidad a Atenas y sus instituciones.
«Je ne déshonorerai pas mes armes sacrées et je n'abandonnerai pas mon voisin là où je serai en rang ; je défendrai ce qui est sain et sacré, et ne remettrai pas à mes successeurs la patrie amoindrie, mais plus grande et plus forte, agissant seul ou bien avec tous, j'obéirai à ceux qui, tour à tour, gouvernent sagement, aux lois établies et à celles qui sagement seront établies. Si quelqu'un entreprend de les détruire, je ne le laisserai pas faire, agissant seul ou bien avec tous, et j'honorerai les cultes ancestraux. Que connaissent de ce serment, les dieux, Aglauros, Hestia, Ényo, Ényalos, Arès, et Athéna Areia, Zeus, Thallô, Auxô, la Conductrice, Héraclès, les bornes de la patrie, les blés, les orges, les vignes, les olives, les figues.»
Com suas irmãs Herse e Pândroso, Aglauros recebeu de Atena uma caixa que não deveria jamais ser aberta. Dentro da caixa, estava o pequeno Erictônio, futuro rei de Atenas, gerado pelo amor de Hefesto com a deusa Gaia ou com a própria Atenas. Tomadas pela curiosidade, as irmãs abriram a caixa. Ao ver que a criança possuía um rabo de serpente, as moças, tomadas de pavor, saltaram da Acrópole, encontrando a morte. Outras versões do mito dizem que, dentro da caixa, junto com a criança, havia uma serpente deixada por Atena.
En la mitología griega, Enio era una antigua diosa conocida por el epíteto homérico de “Destructora de Ciudades” y frecuentemente representada cubierta de sangre y llevando las armas de guerra. Era con frecuencia retratada junto con Fobos y Deimos como acompañante de Ares, el dios jefe de la guerra, y se ha dicho que era tanto su madre como su hermana. 
En Tebas y Orcómeno se celebraba un festival llamado Όμολώϊα en honor de Zeus, Deméter, Atenea y Enio, y se decía que Zeus había recibido el epíteto Homoloios de Homolois, una sacerdotisa de Enio.1 Una estatua de Enio, hecha de por los hijos de Praxíteles, se erigía en el templo de Ares en Atenas. Entre las Grayas que enumeraba Hesíodo en su Teogonía estaba Enio. Su equivalente en la mitología romana era Belona.
Enyalius or Enyalio in Greek mythology is generally a byname of Ares the god of war but in Mycenaean times is differentiated as a separate deity. On the Linear B Knossos Tablet KN V 52 the name E-nu-wa-ri-jo is interpreted to refer to this same Enyalios.
Enyalios is mentioned nine times in Homer's Iliad and in four of them it is in the same formula describing Meriones who is one of the leaders of warriors from Crete. Homer calls Ares 'Enyalios' in Iliad book xx,
A scholiast on Homer declares that the poet Alcman sometimes identified Ares with Enyalius and sometimes differentiated him, and that Enyalius was sometimes made the son of Ares by Enyo and sometimes the son of Cronus and Rhea. Ares and Enyalius are possibly differentiated in Aristophanes' comedy Peace. 
Aristophanes (in Peace), envisages Ares and Enyalios as separate gods of war.
Estes ritos incorporaram a iniciação guerreira sob o signo do culto zoomórfico do lobo, razão pela qual este animal aparece explicitamente nos cultos nórdicos associado aos cultos dos jovens guerreiros e a Odin, aliás um variante nórdica de Dionísio, o “deus menino” que se torna jovem guerreiro por iniciação pascal.
En esta interpretación, el título Lykegenes puede leerse simplemente como ‘nacido en Licia’, lo que efectivamente corta el supuesto vínculo del dios con los lobos (posiblemente una etimología popular).
Assim se é verdade que o título de Apolo Lykegenes pode ser uma referência à origem troiana de Apolo, a verdade é que outros títulos já nem tantos.
LYCEIUS (Lukeios), a surname of Apollo, the meaning of which is not quite certain, for some derive it from lukos, a wolf, so that it would mean "the wolf-slayer;" others from lukê, light, according to which it would mean "the giver of light;" and others again from the country of Lycia. There are indeed passages in the ancient writers by which each of these three derivations may be satisfactorily proved. As for the derivation from Lycia, we know that he was worshipped at mount Cragus and Ida in Lycia; but he was also worshipped at Lycoreia on mount Parnassus, at Sicyon (Paus. ii. 9. § 7), Argos (ii. 19. § 3), and Athens (i. 19. § 4). In nearly all cases, moreover, where the god appears with this name, we find traditions concerning wolves. (…) In addition to all this, Apollo is called lukoktonos. (Soph. Elect 7; Paus. ii. 9. § 7; Hesych. s. v.) Apollo, by the name of Lyceius, is therefore generally characterised as the destroyer. (Müller, Dor. ii. 6. § 8.)
LY′CIUS (Lukios), i. e. the Lycian, a surname of Apollo, who was worshipped in several places of Lycia, and had a sanctuary and oracle at Patara in Lycia. (Pind. Pyth. i. 39; Propert. iii. 1. 38; Virg. Aen. iv. 143, 346, 377.) It must, however, be observed, that Lycius is often used in the sense of Lyceius, and in allusion to his being the slayer of wolves. (Comp. Serv. ad Aen. iv. 377, who gives several other explanations of the name; Paus. ii. 9. § 7, 19. § 3; Philostr. Her. x. 4; Eustath. ad Hom. p. 354.)
LYCO′REUS (Lukôreus). A surname of Apollo, perhaps in the same sense as Lyceius; but he is usually so called with reference to Lycoreia, on Mount Parnassus. (Apollon. Rhod. iv. 1490; Callim. Hymn. in Apoll. 19; Orph. Hymn. 33. 1.)
Obviamente que Licoreia, no monte Parnasus, seria apenas uma referência a local de alcateias tal como possivelmente também o nome da Lícia! No entanto, Apolo era sobretudo relacionado como lobos brancos alpinos, luminosos e solares e por isso directa ou indirectamente relacionados com o sol tal como Apolo Lóxias, seguramente o mesmo que o celta Lugo. E é assim que voltamos ao início da tendência helenística de fazer de Apolo um deus solar que, se nunca foi confundido com Hélio, Faeton filho do titã Febo, poderia ter sido por vezes considerado como filho de Apolo Febo.
Remontando as origem anatólicas e hurritas verificamos que Apolo no tiene origen griego sino anatolio. El luvita Apaliuna parece haber viajado al oeste desde el lejano oriente. El hurrita Aplu era un dios de las plagas y se parece al dios ratón Apolo Esmínteo. El propio Aplu parece derivar del babilónico Aplu, que significa ‘hijo de’, un título que se otorgaba al dios babilónico de las plagas Nergal (hijo de Enlil).” Croft, J. (26 de mayo de 2003). “Apaliuna and the mouse that killed the serpent”.
Ora, sendo Nergal a face infernal do sol, ou seja uma variante babilónica do sumério Iskur, era na origem a face oculta de Uto, “o deus menino” solar dos sumérios, ou seja, o lado dionisíaco de Chamaz, o sol dos babilónicos.
Por isso se diz também que “en el contexto literario Apolo representa la armonía, el orden y la razón, características que contrastaban con las de Dioniso, dios del vino, que representaba el éxtasis y el desorden. El contraste entre los papeles de estos dioses queda reflejado en los adjetivos apolíneo y dionisíaco. Sin embargo, los griegos pensaban en las dos cualidades como complementarias: los dos dioses son hermanos, y cuando Apolo en el invierno se marchaba a la Hiperbórea dejaba el oráculo de Delfos a Dioniso”.
Belenos < Wer-anus < *Kaur-Anu > Kura-Nuno > Grannos.
                                                                                > Cernuno.
Do Lat. mancipiu deduz–se uma correlação semântica com o deus celta Mabon ou Maponos.
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Figura 4: Apolo de Velverdere.
Sabemos que o Deus Supremo dos Celtas era identificado como Belenos. Não seria esta mais uma ligação com os mistérios Greco-Céltico-Hebraicos? Como veremos, esta representação está inclusive na alta simbologia maçônica -- particularmente no grau regido pelo signo de Virgo -- que veremos mais tarde nesta cronologia ao tratarmos dos primórdios da civilização celta (vide século VI a.C.). Ocorre que Belenos (o Brilhante) ou Grannos é qualificado também pelo nome de Maponos (Grande Filho), o qual corresponde também a Mac Oc. A tradição gaulesa conservou seu nome sob a forma Mabon (veja-se, aqui, a identificação com o grau correspondente à Virgem Mãe na F\M\. Por isto que ao perjuro, nos antigos mistérios, cortavam-se os intestinos, regidos por Virgo. Mabon é um jovem herói elevado por sua Mãe no terceiro dia de seu nascimento. -- Extraído de Arthur Franco, A Idade Das Luzes, Wodan, 1997, P. Alegre, Brasil.
"Na mitologia Céltica, Mabon era o Filho de Luz, filho de Modron ("O jovem filho da Deusa de Mãe”) era um deus caçador, comparado com o Apolo romano. Ele era o deus de libertação, da harmonia, da música e da unidade". Modron = deusa galesa, filha de Avalloc, derivada da deusa Céltica Matrona. Ela É considerada como um protótipo de Morgana (de Lenda Arturiana).

Lat.
mancipiu
= manciphiu < Me an Ki Phi(us)
º
me
An
Ki
Kius
Celt.
Mabon
= Mawon      < Me Phi On
º
me
An
Ki


En celta insular, gaélico y britónico remontan a un común *MAQQUOS *MAPOS para "hijo", mientras que para "hija" el gaélico INGEN remonta a *ENIGENÂ y el britónico MERCH a *MERCÂ. Pero añadamos que MAPOS aparece en galo en el nombre del dios Maponos (El Mabinogi galés lo conserva como Mabon (< *MAPONOS) hijo de Modron (<*MATRONÂ), que vendría a significar "El Gran Hijo" de "la Gran Madre"). [2]
                      Mac < Maq < Makiku(s) > Mashu.
*Maqquos < *maquiquos < Makiku(s) > maphihus => *Mapos.
Como se pode inferir do mito apolíneo celta, Apolo seria mais filho do que irmão de Matrona, a Deusa Mãe Artemisa. Quer dizer que, antes de ser irmã de Apolo, Artemisa pode ter sido a sua mãe, seguramente na época em que as teogonias matriarcais começavam por uma Virgem Mãe primordial. Assim, nome de Apolo pode ter andado relacionado com um termo intermédio como Avalon (< *Aphalon), presente no ciclo Arturiano precisamente por causa da relação com os cultos solares celtas.
Avalloc = Aparece nas genealogias galesas como o pai da deusa Modron. O seu estatuto é obscuro. É mencionado ocasionalmente como o rei do reino do outro mundo de Avalon, o lugar para onde se diz ter ido o Rei Artur depois de desaparecer. É um a espécie de terra de conto de fadas.
Avalloc < Aphall-oco lit. «filho de Apkallu»?
Avalon < Awa(u)lon < Apolon.
Em contra partida, Avalon é que seria nome de deus e quase literalmente Apolo. Estaríamos assim em presença de dum mesmo mito relacionado com a mesma entidade apolínea, onde reino e senhor teriam apenas os nomes, de tão semelhantes, mutuamente trocados.
Para manter a tese da origem oriental da mitologia ocidental temos de aceitar que o celta Mabon é equivalente ao micénico Pajawon, pois que:
Ma < Maia < Maya < Maja < Masha  (Ma)asha
<º Ki ka > Kaia > Gaia > Phaya > Paja, a partir do conceito maternal de Ki, relacionado com a terra mãe.

micénico
=
Paja
+ Won
< Phian
< Kian
> Pan
celta
=
Ma
+ Won

Pelo menos estaríamos a relacionar a origem de Apolo com o deus Gaio/Kius, variante do deus Eia da sabedoria e tanto os celtas quanto os micénicos com os antigos germânicos, ou seja a fechar o circulo indo-europeu!
Amapan – o "Protector da Bola", junto com Uappatzin, estas duas deidades presidiram ao jogo da bola e várias cerimónias associaram com o próprio jogo que foram realizados em Tenochtitlan.
Amapan = Ama + Pan (¿?) ó Mapana ó Mapono ó Mabon.
O irmão gémeo deste par de deuses azetecas do jogo da pela seria
Uappatzin < Wap-patz-ino ó Micenic. Upo-jo ? ó Egipt. Udjat?

MANCO CAPAC
A relação semântica de Mapono com Apolo parece ter chegado também aos incas.
Inti e a esposa Pachamama, a deusa de Terra, foram consideradas deidades benevolentes. De acordo com um mito antigo inca, Inti ensinou ao filho Manco Capac e a sua filha Mama Ocollo as artes de civilização e enviou-os à Terra para instruírem o género humano sobre o que eles tinham aprendido.
Esta história dos irmãos salvadores da humanidade reporta-nos para os apakallu, os sábios filhos de Enki (< Enthi > Inti), que Inti foi seguramente. Ora, mantendo a analogia Manco Capac era Apolo, tal como Mama Ocollo era Artemisa.
Mama Ocollo, lit. a «Mãe Aukaura»
º Aurora < Sakura ó Kakur-Teti(s) > Afrodite.
Ora, mãe Afrodite = Artemisa!
Manco Capac faz lembrar literalmente o deus «manco e maneta» das lendas celtas, Argetlam. Capac pode ser uma forma elidida e distorcida de Capallo ou de Apkallu.
Manco < Ma-Anku = Ma-Ku-An > Mawion
> Mabon, lit. Sr. «Moço», ou «deus menino»!
Os Incas eram assim emigrantes micénicos transatlânticos dos tempos em que, segundo Platão, o grande mar era navegável! De resto, já o infixo -oc de Avalloc fazia pensar no azeteca Tlaloc. As influências celtas na fonética da mitologia ameríndia são incontroláveis!


[1] e era um deus novensile (nov Enkyre < «novos deuses ou deuses recém nascidos») entre os romanos, seguramente importado dos etruscos e não dos gregos.
[2] Sobre la reconstrucción de la lengua proto-celta. por Antonio Tolosa Leal. KELTOI, Publicación de la Asociación D.R.A.C. Difusión y Recuperación del Ámbito Celta .

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