domingo, 27 de outubro de 2013

TITANOMAQUIA, A METÁFORA CÓSMICA DO FIM DO MATRIARCADO CRETENSE, por Artur Felisberto.

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Figura 1: Titano / Gigantomaquia. (Da obra Griechische Vasenmalerei de Adolf Furtwängler und K. Reichhold ciberneticamente manipulada pelo autor deste texto.)
A Titanomaquia, na mitologia grega, foi a guerra entre os Titãs, liderados por Cronos, e os Deuses Olímpicos, liderados por Zeus, que definiria o domínio do universo. Zeus conseguiu vencer Cronos após resgatar seus irmãos depois de uma luta que durou cem anos.
Tudo começa quando Urano se casou com Gaia, a Terra, e nasceram 6 casais que eram os Titãs. Urano temia que algum de seus filhos tentasse roubar o seu trono e então, cada vez que seus filhos nasciam, Urano os colocava novamente no útero de Gaia. Ela persuadiu seus filhos a se revoltarem contra o pai.
O líder foi Crono, que, no momento em que Úrano estava copulando com Gaia, consegui libertar um braço e utilizando uma faca de obsidiana cortou os genitais do seu pai.
Ao cair na Terra o sangue de Urano gerou os mares, as montanhas e as florestas. Então, Crono liberta os seus irmãos e depois casou-se com a sua irmã, a Titã Réia. Antes de morrer, Urano amaldiçoou o filho profetizando que Crono também seria derrotado como ele por um dos seus filhos.
Com isso, Cronos exige da esposa que lhe entregasse todos os filhos que nasciam para de seguida os devorar tornando-se assim no iniciador dos sacrifícios humanos, da antropofagia e do canibalismo. Reia vai-lhe entregando todos os filhos até que consegue encontrar manha e coragem para em vez do último, Zeus, lhe entregar uma rocha. Em outras versões Réia também salva Poseidon (substituindo-o por um potro) e Hera (entregando-a aos cuidados das Horas e de Oceano e Tétis).
Reia que deu à luz a Zeus numa caverna de Creta cujos gemidos foram ocultados pelos gritos festivos da dança dos curetas e coribantes e deixado aos cuidados das ninfas ou dos centauros. Já adulto, Zeus disfarçado deu a seu pai uma poção (que havia recebido de sua primeira esposa a titanida Métis) que o faz vomitar seus irmãos já adultos. Com isso, Zeus inicia a Titanomaquia. Nessa luta quase interminável, que durou 100 anos, os deuses olímpicos saem vitoriosos e banem os Titãs para o Tártaro junto com Erebus.
Os titãs Oceanus, Tétis, Mnemosine, Prometeus e Têmis não participaram da titanomaquia e mais tarde foram incorporados ao panteão grego.
Oceanus ficou como rei do rio que circundava o mundo (ou seja, o mar). Prometeus mais tarde criou o primeiro ser humano a partir do barro e depois foi acorrentado no monte Cáucaso por ter roubado o fogo do Olimpo para dar aos homens, mas foi libertado por Hércules em um de seus doze trabalhos.
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Figura 2: Gigantomaquia em vaso jónio arcaico onde a égide de cobras, que veio a ser emblemática de Atena, pertencia então ainda a Zeus. (Vaso grego do Louvre retirado da obra history of ancient pottery de Henry Beauchamp Walters ciberneticamente manipulada pelo autor)
Métis tornou-se a primeira esposa de Zeus, que foi engolida por ele poque Gaia fez uma falsa profecia de que a filha de Métis, Atena, também destronaria Zeus.

TIFHON / P(H)ITON
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Figura 3: Apolo e a Piton.
“The slime with which the earth was covered by the waters of the flood produced an excessive fertility, which called forth every variety of production, both bad and good. Among the rest, Python, an enormous serpent, crept forth, the terror of the people, and lurked in the caves of Mount Parnassus. Apollo slew him with his arrows- weapons which he had not before used against any but feeble animals, hares, wild goats, and such game. In commemoration of this illustrious conquest he instituted the Pythian games, in which the victor in feats of strength, swiftness of foot, or in the chariot race was crowned with a wreath of beech leaves; for the laurel was not yet adopted by Apollo as his own tree.”[1]

Ver: APÓLO PITIO (***)

Neste combate, podemos ver a imagem simbólica de um cataclismo vulcânico que teria destruído as Cíclades, deixando aos homens uma lembrança aterradora que acabaria por ficar na história como um mito de gigantesco combate entre forças divinas contraditórias. Verdade seja que, mais do que deixarem pela primeira vez a lembrança de um cataclismo vulcânico, terão feito reavivar e reviver de maneira mítica a recordação apocalíptica das iras da Terra Mãe.
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Figura 4: Zeus fulminando Tufão.
A respeito da mitologia clássica Joel Schmidt refere:
“Quando Hera soube que Leto estava gravida de Zeus, pediu à terra que gerasse um monstro, Píton, encarregado de perseguir Leto, (mãe de Apolo).” (...) “A fim de vingar os seus netos, Os Titãs, presos nos infernos por ordem de Zeus, seu vencedor, Geia deu à luz um mostro medonho, de corpo coberto de escamas, e cujas sem bocas vomitavam fogo. Tífon atacou os deuses do Olimpo. Segui-se uma luta entre os Céus e a Terra. "
Tufão era maior que todas as montanhas e o seu corpo tinha asas as suas pernas eram serpentes. (Há versões que dizem que seus dedos eram cabeças de dragão com línguas pretas, que soltavam centelhas de fogo pelos olhos e gritos de animal selvagem.) Hesíodo descreveu-o assim: braços poderosos, pés infatigáveis, cem cabeças de serpente com línguas negras e olhos que expeliam fogo, e de todas as cabeças saíam simultaneamente sons terríveis (Hesíodo, Teogonia, 823-835). Outra referência: Tufão era tão alto que sua cabeça batia nas estrelas, os braços enormes um atigia o oriente e o outro o ocidente, suas asas abertas bloqueavam os raios do sol, e carvões em brasa saíam de sua boca. Havia um dragão de cem cabeças com línguas escuras em seus ombros, e de seus olhos dardejavam labaredas. Sons estranhos provinham dessas cabeças. Algumas vezes os deuses podiam entendê-los facilmente, mas em outras pareciam berros de touros enfurecidos. Às vezes rosnavam como leões, no momento seguinte como cachorrinhos.
A arqueologia moderna refere-nos que o culto da deusa mãe foi particularmente importante na ilha de Creta e nas civilizações megalíticas desde a ilha de malta até às Canárias.
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Figura 5: Tufão, ciberneticamente modificado pelo autor.
O cataclismo em cauda coincide não só com o fim destas civilizações como com o início do patriarcado. Ora, tendo este cataclismo sido particularmente sentido no mar Egeu natural seria que tivesse sido entre os gregos, e depois entre os greco-latinos, que a mitologia patriarcal se tivesse tornado mais explícita.
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Figura 6: Ares, Apolo & Afrodite na Titanomaquia.
Tufão, deus grego da seca e dos tufões (filho de Tártaro e de Gaia), simbolizava o elemento Ar em sua forma mais furiosa, os furacões. Foi criado em Delfos e era inimigo hereditário dos deuses, principalmente de Zeus, a quem tinha um ódio cruel. (Há versões que contam que Hera, esposa de Zeus, foi ludibriada por Gaia, visto Gaia saber que a deusa queria destronar o marido. Hera teria recebido uma semente de Gaia e, tendo-a plantado, Tufão teria nascido da terra.) Tífon foi o último filho de Gaia, tão horrendo que foi rejeitado por todos, até seus irmãos, os Titãs.
Alguns mitógrafos relatam que, inicialmente, Zeus foi vencido e aprisionado por Tífon em uma gruta, sem os músculos e os tendões. Hermes e seu filho Pã enganaram, no entanto, o dragão que vigiava os músculos e tendões de Zeus e conseguiram devolvê-los ao pai dos deuses e dos homens. Revigorado, Zeus enfrentou Tífon novamente e desta vez conseguiu vencê-lo e soterrá-lo arremessando-lhe o Monte Etna (costa leste da Sicília). As chamas que saem periodicamente do Etna provêm, sem dúvida, do fogo do derrotado Tífon...
No caso de Tufão “de corpo coberto de escamas, e cujas cem bocas vomitavam fogo (hecatonquires < hecatoncaures = cem touros) mistura a visão reptilínea da deusa mãe com a visão taurina de cem vulcões a vomitarem lava. O facto de o monstro que gerou o nome dos tufões ser marinho sugere a reminiscência do tremendo maremoto que terá seguido a expulsão da ilha de Kalisté (Karisté)[2]. O próprio nome da ilha sugere o culto de Ka(u)r, o filho solar da deusa mãe, que seria comum nestas civilizações megalíticas.
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Figura 7: Outra versão do mito de Zeus fulminando Tufão.

Parece assim um facto que a primeira divindade foi uma Deusa Mãe que então, com todas as probabilidades, teria descendido das divindades matriarcais das ilhas mediterrânicas de que pouco ou nada sabemos para além do que pode ser inferido do megalitismo maltês!
Em Abalessa, o capital da antiga região de Hoggar, há uma tumba Tuaregue da famosa rainha Tin Hinan. Sobre este avoenga famoso dos Tuaregues conta-se a história seguinte: Tin Hinan veio na companhia do seu mordomo Takamat dela de Tafilalet do Sul de Marrocos para Hoggar (nas Montanhas de Atlas por volta do 4º /5º século). Lá ela se tornou a primeira Tamenokalt (= a Rainha) dos Tuaregues e a fama dela era tão grande, que ainda hoje o Tuaregues a chamam por mãe Mãe de Todos Nós.[3] Ela era heroína e matriarca e é acreditado que tem entrado de oásis de Tafilalt
Se estivermos perante um mito pseudo-histórico encoberto por lendas míticas muito mais arcaicas e possivelmente com longa permanência local Tin Hinan seria nem mais nem menos do que, a “deusa das cobras” suméria e “deusa mãe de todos nós”. O mais espantoso é que esta rainha não era casada mas servida por um “macho dominante” de nome Takamat / Damuz.
Quanto ao termo tuaregue tamenokalt, seria literalmente “o grande poder (minóico) da deusa mãe da terra e do céu”, ou seja uma grande perífrase bem à boa maneira de pensar mais arcaica para referir o simplismo com que hoje especificamos a soberania!
Tin Hinan < Tan | *Ki-anana > Hinan > Inana. A cobra Inana ou Tanit.
Takamat > Tahamat > Tiamat = Damacho > «Damasco» > Damuz.
Tamenokalt > *Ti-a-Men-Kartu | > gal-tu.
Hoggar < Koka-Gaur < Kaku-Kur
Então, já compreendemos a razão pela qual os berberes se apelidam a si próprios por amazigh (< Ama-kiki > Amish), seguramente com bons motivos para que se possa suspeitar de arcaicas relações semânticas e culturais com a seita protestante do mesmo nome), tenha tal nome a ver ou não com as amazonas.
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Figura 8: Hecate, Zeus e Atena na Titanomaquia!
Já o nome geográfico do «lugar» de Hog-gar soa a arcaico pois, o sol o senhor do fogo do Kur, um deus ocidental do mundo infernal do fogo do sol poente. Do mesmo modo o nome dos tuaregues (< taurekish) parece relativo ao mesmo que levanta a suspeita de que existiu sempre a demanda das terras marroquinas e peninsulares em busca do túmulo do «sol poente» pelas via láctea e pelos caminhos de Santiago.
There was a significant historical event at the first Arab invasion about 700 A.D. It was a female Berber leader named Kahina, who very successfully put up a fierce resistance to the Arab conquerors and even succeeded in driving them back, though in the end she was defeated and lost her life! Kahina led her life in the tradition of famous Amazon queens like Penthesilea. Isn't it very plausible that she was a descendant of the famous Libyan Amazons?
Este périplo por remotas ressonâncias e conotações étmicas com a mitologia proto-histórica norte africana deixa-nos de concreto apenas o domínio terra a terra de que o nome feminino *Kahina era comum entre os berberes anteriores ao domínio árabe onde a tradição matriarcal persistia quase como na lenda lusa da padeira de Aljubarrota.
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Figura 9: Atena na Gigantomaquia do Altar de Pérgamo.
Pois bem, *Kahina é também um étimo recorrente nas equações linguísticas relativas ao nome de Atena e inegável por exemplo no nome da deusa romana Cloaquina. Ora, é fácil ir de *Kakina a Atena.
*Kakina > Ashina < Atina > Atena.
Ishtan > At-an > Atena > An-At => Kiki-an > Tufão.
Sendo assim podemos aceitar que o culto de Atena/Anat era comum às culturas arcaicas peri-mediterrânicas como forma alternativa do culto de Inana/Tiamat e de Ishtar/Atena/Afrodite.
Por ter sido também uma deusa mãe das cobras é que a deusa Anate seria a forma mais típica destas civilizações péri-mediterrânicas onde se adoraria Kaki-Tan, a Sr.ª Deusa Mãe das cobras cretenses do fogo vulcânico.
Tufão >< Piton => *Te-Fion < Tele-phion => Telepinus.
Esta verificação de que o nome virtual do deus Phi(an) andou associado com um epíteto enfático *tele-, designativo de distância, de que estes dois nomes foram uma das variantes, abre a pista para a compreensão da origem de étimos como *fil- (no pt. «fila» v.g., e no inglês «file» v.g.) *pil- (no lat pilum = lança, coluna etc > no Pt. «pila, pilão, pilastra e pilha etc.» [4]) e *fit- (no pt. «fita etc.») *pit- (no Pt. «piteira» v.g.). «Fiel» < fidel < Phi Tel >*f/pil- > f/pit-.
Tudo isto faz de Kian / Phian o deus mais antigo da humanidade de que se terá originado o étimo *kan- presente no conceito de deus e senhor dos povos siberianos e orientais (mongólico e sino-japoneses). Do mesmo modo o étimo *ka- “do espírito vital e da alma animal” da cultura egípcia e do conceito de “centro vazio => boca, entranhas e âmago” dos povos semitas herdeiros acádicos da cultura Suméria.
Nidhoggr = Nordic serpent-monster representing the volcanic powers of the Earth.
Nidhoggr < (A)nith-hau-Kikar? < Kau-Anit Kikur > Tanit, a grande *Kaphura.
Equivalente a este conceito andaria o de Equidna.
Aliás, bem analizado, o mito de Equidna deve andar directamente relacionados com Tiamat e o episódio caldeu da gigantomaquia.

Ver: TIAMAT (***)

Na mitologia Babilónica Tiamat foi responsável por uma guerra divina em tudo idêntica à titanomaquia clássica aspecto que não encontramos na equivalente suméria, Nammu, que era ainda uma divindade matriarcal representante do princípio de feminilidade fértil com características opostas às do machismo babilónio.
A história de Tiamat pode ser encontrada no épico babilónico Enuma Elish, data do século XIX-XVI a. C., que foi cantada ante a estátua de Marduk, Deus principal babilônico, celebrando a fundação do mundo e da própria Babilônia, que era o centro do mundo. Tudo inicia-se com o caos aquático. Apsu a água doce que origina rios e riachos, e Tiamat, o mar ou as águas salgadas (representada na forma de um dragão), combinam seus poderes para criar o universo e os Deuses. Os primeiros dois Deuses chamaram-se: Lachmu e Lachamu. A primeira prole se reproduziu e formou-se outra prole. Esses Deuses irritavam profundamente Apsu que convocou seu auxiliar Mummu e foram juntos a Tiamat, a quem disseram que a descendência de ambos deveria ser eliminada para que regressasse a tranquilidade. Tiamat, entretanto, enfureceu-se e rejeitou a idéia, pois embora estivesse perturbada com os ruídos dos deuses, os perdoava. As crianças divinas acabam por descobrir que Apsu planeava de matá-las e enviam o deus Ea para matá-lo primeiro.
Tiamat não apoiava os planos de Apsu de destruir os seus filhos mas, diante da morte de seu esposo, passa a lutar contra estes. A Deusa encontra outro companheiro, Kingu, com quem gera vários monstros: serpentes de garras venenosas, homens-escorpiões, leões-demônios, monstros-tempestade, centauros e dragões voadores. Depois, partiu para a retaliação. -- Rosane Volpatto.
Obviamente que Tiamat era também Lama por ser mãe de Lamasto e esta veio possivelmente a ser mãe de, ou mesmo a própria, Eresquigal. Foneticamente era a esposa de Lamacho o qual seria também Pazuzo e Nergal.
clip_image020Figura 10: Variante caldeia da morte de Tufão. Marduk contra Kingu ou Anzu

PAZZUZO / LAMACHO

Lamash-tu ou Labar-tu (Akkadien), ou encore Dimme (sumérien), fille du dieu An, est un démon femelle, elle est également considérée comme une déesse. Lamashtu provoquait les fausses couches chez les femmes enceintes et enlevait les nourrissons pendant l'allaitement ainsi que les jeunes enfants. Elle buvait le sang des hommes et consommait leur chair. Elle provoquait des cauchemars, empoisonnait les eaux et apportait la maladie. Au milieu de la période Babylonienne, Lamashtu sera assimilée à lilith un autre démon femelle avec lequel elle partage de nombreux points communs.
A forma de encantamento descrita na “placa de Pazuzo do Luvre” é uma teatralização pueril dum pesadelo de febre benigna, já que a eficácia deste encantamento seria reduzida numa pestilência mortal.
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Figura 11: Placa de Pazuzu do Louvre, frente.
Figura 12: Placa de Pazuzu do Louvre, costas.
Pour éviter de tomber malade ou pour guérir d'une maladie, les Mésopotamiens confectionnaient des amulettes.
Parmi celles-ci, cette plaque qui est exposée au musée du Louvre. Elle fut réalisée dans le but de ramener la démone Lamashtu aux Enfers, et ainsi d'abandonner le corps du malade dont elle avait pris possession.
La plaque est tenue par le démon Pazuzu. On le voit de dos, derrière la plaque. Sa tête est visible sur la face de la plaque.
Premier registre: le malade se place sous la protection des divinités qui sont représentées par leurs symboles.
Deuxième registre: procession de démons - ils demandent à la démone Lamashtu de retourner aux Enfers
Troisièmes registre: le malade lève les mains au ciel - de chaque côté de son lit, deux prêtres font un rituel exorcistique dans le but de chasser la démon du corps du malade
Quatrième registre: la Lamasthu est sur un âne qui est placé sur un bateau - elle tient un serpent dans chaque main - deux petits chiens sucent ses tétines - devant elle, des victuailles qui servent à l'attirer aux Enfers - derrière elle, le démon Pazuzu, son mari, la fait fuir.
clip_image026Figura 13: Versão Moche do mito de Kingu e Tiamat?
Notar que os canídeos de Lamasto podem ser companheiros de caça da deusa das cobras cretenses, paleolítica e gorgónica, e os que vieram a ser Anubis e os cérebros dos infernos gregos. Se qualquer modo reportam-nos para as deusas da saúde mesopotâmicas. A mitologia de deuses guardiões teve na caldeia expressões monumentais evolutivamente espiritualizadas e aladas.
Obviamente que a Lamastu que amamente os dois cachorros seria Gula uma das deusas curadoras possivelmente uma variante arcaica de Medusa / Artemisa.
Lamacho ó Urash-ma, lit. “Mãe Urça” (Tiamat = Lahamu)”.
Ti-amat < Te(a)-| (Urash)-Ma-tu > Lamash-tu.
Quanto ao cortejo de demónios estes seriam variantes zoomórficas duma qualquer colecção de arcaicos deuses totémicos psicopompos de que Lamasto / Tiamat seria a líder matriarcal que Marduque veio a depor simbolicamente na titanomaquia babilónica, seguramente metáfora da queda do domínio matriarcal minóico. Na verdade a variante Labar-tu além de apelar para o trabalho de parto, que seria a razão de ser do nome do ritual minóico do laburintu, apelava para o poder guerreiro da deusa mãe primordial na sua variante lunar de “Mãe Urça”!
Uma vez que em sumério dim- (> Lat. dimin-) pode significar “curvar, dobrar o arco, fazer nó corrediço de forca, amarração, poste de cegonha de tirar água” e significar literalmente o “demónio doentio que faz implorar por socorro e curvar a cerviz ao mais forte” o nome sumério Dim-me pode revelar que estamos perante um epíteto sombrio do poder matriarcal da Deusa Mãe que no Egipto fazia dela Ammit / Ammut a devoradora das almas no Além e na suméria seria literalmente o arcaico poder da lei matriarcal da vida e da morte! E é assim que mais uma vez se descobre num ao lato dum étimo inofensivo e mesquinho do latino diminuere a face terrível da lei matriarcal da capitis dimminutio que não tem “o sentido de diminuição da capacidade jurídica, porém quer significar que o círculo de sujeitos de direito (cidadãos, família) é que diminui, pela saída de uma "cabeça" (caput)” [5]…por acção da terrível e impiedosa deusa Dimme.
Quite eerily, I've already suggested a Minoan word for 'head' or 'summit', *kaupaθa (read Paleoglot: A hidden story behind Cybele the Earth Mother?), but I was ignorant at the time of Sapir's published hypothesis. This Minoan etymon is my attempt at better explaining (via expected Etruscan *caupaθ) the source of both Germanic *haubida- and Latin caput in a way that an over-cited Indo-European root (*)*kaput- just can't convincingly accomplish without fiddling with the phonetics. Surely, given this particular set of uncannily similar yet phonetically irregular reflexes, we should seriously be thinking about recent loan transmission rather than leaping to the comparatively more contrived assumption of some long-ago Proto-Indo-European utterance. Add to this Greek κύπτω (kúpto) 'to bend forth, stoop forth' for which Beekes fails to find a credible Indo-European etymology and suggests Pre-Greek origin, much to my bookish delight. Nonetheless, some do try even to loosely etymologize the aforementioned Philistine word in Indo-European terms with no noteworthy success. -- http://paleoglot.blogspot.com/

KIN-GU
Kingu, era um deus na mitologia Babilônica a quem Tiamat pretendia colocar como governante dos deuses. Quando Enki (Ea) aprisionou Apsu esposo de Tiamat, num eterno sono e roubou a glória de Mummu, Tiamat gerou Kingu e o tornou seu esposo com a intenção de torná-lo rei. Tiamat deu a Kingu três Tabletas do Destino, as quais ele colocou em uma armadura, que lhe garantiu imenso poder e posteriormente o colocou no comando do exército de monstros de Tiamat. Porém foi vencido e morto por Nibiru, para o impedir de crescer, e seu sangue foi utilizado para criar a humanidade. Toda a história de Kingu na criação dos mitos de Babilônia pode ser encontrado no Enuma Elish. E seu nome signfica "o que enfeitiça com o sono" ou também literalmente: “trabalhador inexperiente”.
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Figura 14: As sete bocas de fogo do monstro vulcânico de Santorini que seria Tiamat!
Uma das coisas estranhas nesta guerra celestial reside no facto de esta ter começado por Tiamat para defender os seus primeiros filhos, divinos monstros, titãs e gigantes, que ainda de tenra idade e já o seu choro incomodava Sua Alteza Sereníssima, o deus do Abzu habituado ao silêncio das profundezas abissais!
O mito da derrota de Tiamat às mãos do seu neto Marduque não aparece no espólio da mitologia suméria pelo que só pode corresponder a uma reinterpretação babilónica, na sequência do cataclismo vulcânico que destruiu a talassocracia cretense, dum mito tão arcaico quanto intuitivo e natural relativo às fúrias e iras da deusa mãe Natureza, com a exclusiva finalidade de legitimar no plano ideológico a herança da antiga universalidade cultural perdida com o afundamento da talassocracia cretense, legitimando no plano mítico o triunfo de Marduque sobre a deusa mãe das cobras dos cretenses.
Entre os Hititas estas guerras divinas são tão confusas que quase se assemelham a grandes guerras entre humanos, facto que reforça a suspeita de que o mito da titanomaquia nasceu como processo épico das convulsões culturais do começo do patriarcado moderno com os impérios Hitita e Babilónio.
De facto, só assim se compreende que Marduque, o deus nacional da babilónia e que era, até então, de secundária importância, apareça neste mito como o grande triunfador da titanomaquia não apenas numa situação de descarado aliado do infractor Apzu, como numa anti-ética demonstração de que o crime compensava mesmo entre os deuses. Precisamente, costuma ser esta a lógica simbólica da política.
O Deus Ea (Enki - Ea) acreditava que Apsu se tinha elevado, com o caos que ele e Tiamat criaram, e estava planeando assassinar os deuses mais novos por causa do barulho que faziam e que não deixavam dormir o deus Abzu; Mas então Ea matou-o. Isso enraiveceu Kingu que falou com Tiamat, a qual criou onze monstros para lutar contra os deuses, a fim de vingarem a morte de Apsu.
Sendo também e conhecida por Ummu-Hubur ou Mãe do Hubur que quer dizer o rio do barulho eterno e criador de todas as coisas e, por isso também mãe criadora de todas as monstruosidades ela pariu cobras gigantes com sangue venenoso, e dragões camuflados com um esplendor divino e ainda com uma terrível visão para a guerra.
Estes eram seus próprios filhos:
Baš-mu, "Cobra venenosa"
Ušum-gallu, "Grande Dragão",
Mušmaḫḫū, "Serpente Exaltada",
Mushussu, "Cobra Furiosa",
Lahmu, "O Cabeludo",
U-gal-lu, "A Grande besta da Tempestade"
Uri-dimmu, "Leão Tresloucado",
Figura 15: Scorpio < Iscur-phiko, lit, “a cobra de Iscur”.
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Gir-tab-lullû, "Homem escorpião",
Umu dabrūtu," tempestade violenta",
Kulu-llû," Homem-Peixe", e
Kusar-ikku, " Homem-Touro".
Qingu < Kingu < Ki An-Zu < An-Kiko > *Enkiko
ó An Kishu < Enki Zu => An Kihu => Zeus.
Para Ki(a)n º Ab => Kingu º Abzu.

Ver: TIAMAT (**)

Na verdade Quingu ou era Enki ou um dos seus filhos tanto mais que era portador dos me do saber, a tábuas do destino implícito na posse das artes da guerra, as tácticas e estratégias militares.
Quando Enki aprisionou o Apsu, esposo de Tiamat, num eterno sono, esta gerou Kingu para esposo e rei dos deuses, o que não seria senão a metáfora do relacionamento incestuoso primordial entre a eterna Virgem Mãe e o “deus menino” do eterno retorno anual e…das gerações. Claro que este mítico rei primordial de Tiamat terá que ser um falso cognato do anglo-saxão King porque…as formalidades das precedências impostas pelo protocolo pan germanista subjacente ao mito indo-europeu o exigem assim como será mero jogo de palavras a simularem falsos cognatos no nome do moderno Kingu, o gorila gigante King Kong, rei de Hong-Kong, (J)! Porque é que o mito de Kingu espalhado por toda a parte durante milénios, pela poderosa mitologia caldeia, não haveria de ter espalhado e gerado termos para poder e realeza?
King = O. E. cyning, from P. Gmc. *kuning-gaz (cf. Du. koning, O. H. G. kuning, O. N. konun-gr, Dan. konge, Ger. könig). Possibly related to O. E. cynn "family, race" (> kin), making a king originally a "leader of the people;" or from a related root suggesting "noble birth," making a king originally "one who descended from noble birth." (…). Finnish kuningas "king," O. C. S. kunegu "prince" (Rus. knyaz, Boh. knez), Lith. kunigas "clergyman" are loans from Germanic.
Claro que «cónego» (Lat. canonicu < Gr. kanonikós, regular submetido à regra de um cabido???) será (ou não!) um falso cognato do lituano kunigas(J)! Com tantos germanismos herdados dos visigóticos porque não há-de ser este mais um se por sinal até lhe é semântica e foneticamente mais próximo? A teoria subtilmente tão pedante quanto ditatorial dos falsos cognatos tolhem as pernas a qualquer tipo de analogia linguística mais ousada sobretudo se esta tentar furar o cerco das ideias curtas feitas à medida da cegueira do racismo ariano tão paternalista quanto é o patriarcado semita que teima recusar a evidência natural da precedência do matriarcado na civilização que obviamente foi sendo reinventada ao longo dos séculos por todas as mães da humanidade, mas cultivada primordialmente com o começo do neolítico, por sinal minóico e pré semita!

PAN-GU
Segundo a mitologia chinesa; no início não havia nada além do Caos Primordial, o "Vazio". A partir desse Caos um ovo foi chocado por 18 mil anos. O Céu, a Terra e Pan Ku coexistiram em um estado de unidade dentro deste ovo negro. Ao romper o ovo, Pan Ku cria o universo, dando origem ao Céu e à Terra. Separando o Yin Yang com um golpe de machado, o Yin, mais pesado, afunda e torna-se a Terra, enquanto o Yang, mais leve, eleva-se para formar o céu.
When Pan-Gu died, his breath became the wind and clouds, his voice the rolling thunder. One eye became the sun and on the moon. His body and limbs turned to five big mountains and his blood formed the roaring water. His veins became far-stretching roads and his muscles fertile land. The innumerable stars in the sky came from his hair and beard, and flowers and trees from his skin and the fine hairs on his body. His marrow turned to jade and pearls. His sweat flowed like the good rain and sweet dew that nurtured all things on earth. According to some versions of the Pan Gu legend, his tears flowed to make rivers and radiance of his eyes turned into thunder and lighting. When he was happy the sun shone, but when he was angry black clouds gathered in the sky. One version of the legend has it that the fleas and lice on his body became the ancestors of mankind. (…) Among the Miao, Yao, Li and other nationalities of south China, a legend concerns Pan Gu the ancestor of all mankind, with a man's body and a dog's head. It runs like this: Up in Heaven the God in charge of the earth, King Gao Xin, owned a beautiful spotted dog. He reared him on a plate (pan in Chinese ) inside a gourd (hu, which is close to the sound gu ), so the dog was known as Pan Gu .
A história da titanomaquia é posterior à tradição suméria e deve ser uma transformação mítica e fantasmagórica da erupção vulcânica que destrui a ligação com a Atlântida ao destruir as Cíclades no mar Egeu abalando inexoravelmente a talassocracia cretense! A vitória de Marduque sobre a sua própria avó seria assim uma estranha forma de exorcizar metaforicamente a desastrosa derrocada da civilização cretense segundo um processo psicanalítico que evoluiria para um complexo cultural de verdadeira “cegueira histérica” patente em todas as historiografias incipientes da época e manifesta na incapacidade dos gregos para se recordarem de forma clara da sua infância cultural na ilha de Creta! Dito de outro modo, a vitória de Marduque sobre Tiamat, em substituição deusa mãe das cobras dos cretenses, corresponde a uma metáfora, ideologicamente conveniente, da ascensão da Babilónia ao papel de centro do mundo cultural em substituição da velha ordem mediterrânea cretense consentida pela na complacência xenófoba do isolamento continental dos Egípcios.
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Figura 16: O dragão de Marduque.
Marduk came with his host to attack her. Qingu's strategy initially confuses him, and Tiamat tried to enspell him, hurling jibes at him. She was rebuffed and incited into single combat with Marduk. She continued to cast her spell and Marduk nets her, and throws a wind at her. She tried to swallow it and was undone - distended, shot, sliced in two and cut in the heart.
Her crushed skull heralded her death, and half of her skin was used to roof up the sky. Her eyes became the sources of the Tigris and Euphrates rivers.
Ora, Marduque era filho de Enki e logo neto de Tiamat. Assim, outro aspecto ainda mais estranho é ter sido Marduque a ganhar a guerra matando a avó! Porque razão se teria colocado Marduque ao lado do seu tirânico avô contra seu pai e sua avó uma vez que, se não tivera sido a rebelião destes se teria abortado a geração divina?
É obvio que Marduque se limitou a colher os frutos da desgraça natural dos cretenses e para isso teria que colocar-se do lado da linha legítima do poder que ia de Abzu a Enki e deste a Marduque. Dito de outro modo, o episódio mítico da titanomaquia marca de forma metafórica o fim da legitimidade matriliniar e o começo do patriarcado. Sendo assim os arcaicos símbolos do poder da deusa mãe teriam que ser destruídos e esmagados, o que, tratando-se de realidades míticas, teia que passar por um processo retórico de perversão do sentido por distorção, caricatura, e quimerização negativa de que resultou o bestiário clássico, prenhe de titãs, gigantes e anões, monstros e aberrações gerados à imagem e semelhança do medo arcaico que o homem secretamente sentia pela capacidade geradora desenfreada da mulher que tantas vezes gerava abortos e gémeos monstruosos.
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Figura 17: Marduque atacando o dragão de Tiamat.
A verdade é que o grande símbolo de Marduque era precisamente o dragão, um dos monstros da deusa mãe, o que deixa a suspeita de que esta história passou a andar premeditadamente mal contada por meras razões de estado. Marduque foi o primeiro deus a trair as razões do coração de mãe para salvar a ordem imperial das razões de estado representadas na legitimidade do poder paternal!
O resto torna-se tão óbvio como o que se refere depois! No princípio era o caos da indefinição de conceitos e da indiferenciação de sentimentos e atitudes devidas e herdadas da deusa mãe Tiamat.

Ver: EDEN (***)

Nesse dia ficou traçado o destino do começo promissor dos exércitos profissionais permanentes e o fim do matriarcado na medida em que a maternidade tornava qualquer amazona incapaz de acompanhar um esforço militar deste tipo a tempo inteiro!
In a thought system where the body is perceived as a fusion of the spiritual, emotional and physical, anatomical differences have another significance than in Western dualistic ontology because spiritual and emotional qualities are equally and evenly present in all genders. Thus, in the earliest Sumerian pantheon goddesses dominated [Lishtar´s emphasis]. Goddesses and women and certain persons of ambiguous gender still held prominent positions in the Early Dinastic period. The demotion of goddesses and the deterioration of the status of women in later periods is paralleled by a rising emphasis on anatomical properties of male and female bodies (images of nude heroes and women), on motherhood and on male strength. The roots of this development reach back to the Early Dynastic period, when royal ideology changed and wars were more frequent, resulting in Mesopotamian socity becoming more militaristic. According to Amélie Kuhrt, women´s exclusion from warfare is reflected in their social marginalization. Increasing militarization of Mesopotamia is probably the major reason for the change of gender status, which is reflected in the regulations of women´s bodies in the law codes, but also in increasingly numerous representations of nude females in the Third Dynasty of Ur period and Old Babylonian art (c. 2150-1600 BCE).-- [6]
Se o aparecimento dos exércitos profissionais marca o aparecimento da primeira organização social produtiva da história esse dia marca também o começo das duas mais antigas profissões do mundo. a dos mercenários e soldados e a prostituição!
In the Ugaritic version of this primeval war between the future king of the gods, Baal, and Yamm, the personification of the ocean, Baal's ally Anat and proclaims, "Surely I fought Yamm, the Beloved of El, Surely I finished off River, the Great God, Surely I bound Tunnan and destroyed him. I fought the Twisty Serpent, The Potentate with Seven Heads. I founght Desire, the Beloved of El, I destroyed Rebel, the Calf of El, I fought Fire, the Dog of El, I annihilated Flame, the Daughter of El That I might fight for silver and inherit gold." (The Baal Cycle, Tablet III, Column 3). -—
A última guerra dos deuses teria ocorrido pouco tempo antes da guerra de Tróia.

A REVOLTA DOS OLÍMPICOS e a grande guerra de Tróia
E então, quando tudo parecia estar calmo, Hera, Poséidon, Atena e Apolo, por razões não esclarecidas, planejaram surpreender Zeus, prendê-lo e acorrentá-lo. A nereida Tétis, no entanto, tomou conhecimento desses planos e avisou uma das centopeias, Briaréu, o hecatonquiro, tio e aliado de Zeus durante a titanomaquia.
O discreto Briaréu dirigiu-se imediatamente ao Olimpo e postou-se, com toda a subtileza de que eram capazes as suas cinquenta cabeças e os seus cem braços, ao lado do sobrinho. Homero conta (Il. 1.397 - 406), maliciosamente, que a simples presença do poderosíssimo filho de Gaia atemorizou os outros deuses e fê-los desistir dos seus planos. Poséidon e Apolo, como castigo, tiveram de servir o rei de Tróia, Laomedonte, e construir as muralhas da cidade. Aparentemente, Zeus não castigou nem a esposa nem a filha.
Este episódio mítico marca quase seguramente o início da idade das trevas da Grécia com o fim da civilização aqueia e micénica na sequência dos fenómenos dos “povos do mar”!


[1] Thomas Bulfinch, in THE AGE OF FABLE OR STORIES OF GODS AND HEROES
[2] E foi a memória imortal de Karist que veio a ressucitar em Jesus Cristo.
[3] In Abalessa, the ancient capital of the Hoggar region, there is the tomb of the famous Tuareg queen Tin Hinan. About this famous ancestress of the Tuaregs following story is told: Tin Hinan came in the company of her maid-servant Takamat from Tafilalet in South Morocco to the Hoggar. There she became the first Tamenokalt (= Queen) of the Tuaregs and her fame was so great, that even today the Tuaregs call her Mother of Us All.
[4] Se no lat. «domus» < *dom- e o *pil- > «pilum» =>grande  casa (megaron) das colunas => *dom + *pil = dompilum > demplum > «templum».
[5] cf. Jörs Kunkel e Beseler, in Dicionário de Direito Romano, César da Silveira, São Paulo, José Bushatsky, Editor, 1º v., 1957, p. 115.
[6] THE ESSENTIAL BODY: MESOPOTAMIAN CONCEPTION OF THE GENDERED BODY. By Julia M. Asher-Greve. Source: Wyke, Maria (ed.) (1998) Gender and the Body in the Ancient Mediterranean. Blackwell Publishers Ltda., Oxford, UK.

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